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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ecos Perdidos

Acordes ecoam dentro das mentes perdidas, parece conhecido, mas nada lembra... e num corredor lotado, milhares de pensamentos caminham juntos e ao mesmo tempo se separam em várias salas, saindo pelas janelas, assim tudo voa ao longe...

Um vendaval indica a direção que ninguém segue. Todos estão parados. Observam o estranho que caminha só. Ninguém sorri, ninguém olha diretamente para ele. Tão vago, tão distante e estranhamente, tão... comum? Parece cada vez mais que a solidão tem sido a opção mais escolhida pelo mundo. Mesmo quando se vê um grupo grande, se vê a solidão.

Ecoam suspiros dentro da sala vazia e tudo pára. Por um momento nada parece sair do lugar... nada é tão real quanto um sonho solitário. O mundo parece fechar as portas, trancar as janelas. E ainda assim ninguém mais está lá... tudo é deixado de lado, para depois.

Abram os olhos... durmam quando a realidade os alcançar. Deixem as luzes ofuscarem as lentes escuras. Quando pisarem novamente sobre a grama úmida, corram. Porque sempre há escolhas. Sempre haverá uma saída... uma fresta...
basta olhar, basta saber a hora... não deixem escapar o que ainda não aconteceu... não deixem de sonhar quando acordarem...